26 de junho de 2012

Linguística ou Linguísticas?

Observa-se que a linguística foi mudando tanto em escolas quanto universidades. Os linguistas brasileiros foram se interessando por objetos de estudos cada vez mais complexos. Eles buscaram se aprofundar em seus estudos explorando os estudos em Sociolinguística, Etnolinguística, Psicolinguística, Linguística Indígena entre outras.

No segundo momento que dura ate hoje- a linguística brasileira assimilou os ensinamentos da gramatica gerativa de Noam Chomsky. As diferenças entre a linguística chomskiana e a linguística estrutural são grandes. Para Chomsky, as línguas são muito parecidas entre si, e são como são porque mobilizam uma capacidade inata que é a mesma para todos os indivíduos da espécie humana, e isso tem importantes reflexos para o processo da aquisição da língua. Ao passo que os estruturalistas evitavam essa questão, ou acabavam por embarcar em algum tipo de behaviorismo (sugerindo que a língua é aprendida por um processo indutivo, no qual é essencial a exposição a uma grande quantidade de dados), para o gerativista a aquisição da linguagem consiste essencialmente num processo de "fixação de parâmetros".

Segundo uma doutrina de Chomshy “a doutrina da pobreza do estimulo” as crianças encontram a “língua certa” a partir dos estímulos muito precários, em outra doutrina “hipótese do bioprogrma” afirma que esse aprendizado se da na primeira infância. Essas duas hipóteses explica o que já sabíamos: numa idade bastante precoce, as crianças já dominam com grande maestria sua língua, e aprendam também qualquer língua estrangeira. Isso faz refletir no professor de língua que sua tarefa é diferente de outras disciplinas, uma vez que os professores de outar disciplina precisa inserir na criança um novo campo do saber, ao passo que o professor da disciplina de língua. As crianças já são falantes, de sua língua quando chega a escola, surgindo assim varias reflexões do papel de professor de língua.

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